O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (11) que o governo não descarta antecipar benefícios e diferir impostos em 2021. Essas medidas, feitas respeitando o teto de gastos e sem representar custo adicional para o Executivo, foram adotadas pelo governo neste ano. Foi antecipado para o meio do ano o pagamento do abono salarial e do 13º salário dos aposentados e pensionistas e diferido (adiado) para o fim deste ano o pagamento de diversos impostos pagos pelas empresas.
"Não descartamos usar ferramentas que temos, dentro do teto, completamente dentro do teto, e que inclusive usamos antes mesmo da PEC de Guerra. Temos capacidade de antecipar benefícios, diferir arrecadação. Temos várias ferramentas que nos vão permitir calibrar essa aterrissagem da economia ali na frente", disse Guedes durante audiência pública virtual da comissão mista do Congresso que acompanha as ações do governo relacionadas à Covid-19.